sexta-feira, 22 de maio de 2009

“Kontinuem a ser negros...”

Nos k nasi omi k ta mori omi guerrilha”, é um dos slogans de um grupo de activistas negros, com base na Cova da Moura, que defende a luta contra o opressor (branco...) e que tem como ídolos personalidades ligadas aos movimentos extremistas negros nos Estados Unidos, como Malcom X. “Sem justiça não há paz” é outro dos slogans que, aliás, é copiado por vários sites onde é claramente defendida a ideia de que a reacção à chamada “violência policial” é um legítimo direito de defesa dos pobres e marginalizados.

Num dos sites, os potenciais aderentes são avisados de que não estão perante um simples grupo de rap, mas sim algo mais importante do que isso, com uma ameaça clara: “(...) não use este nome para o banalizar porque estás sujeito a encarar um membro do colectivo com o qual podes ter problemas graves”. Outro dos sites que faz parte deste grupo (a guerrilha dos que nascem homens e morrem homens, em crioulo “Nos k nasi omi k ta mori omi guerrilha”) descreve de modo mais primário e em inglês os seus princípios: “My hip hop is to ser justice figh for my rights. Fuck u (…) Minao Soldjah I keel real to hip hop (…) Nos k nasi omi k ta mori omi guerrilha, no justice no peace”.

O tom geral da propaganda disseminada, pelos responsáveis por esta estrutura, entre os jovens africanos residentes em Portugal caracteriza-se por um forte apelo às suas raízes africanas, uma rejeição total do que classificam como os princípios do opressor branco e um apelo à resistência contra as autoridades policiais: “Nos últimos meses vários irmãos foram perseguidos e agredidos nas ruas, nas carrinhas e dentro das esquadras. Este não foi um acidente, nem um acto isolado, foi o desfecho que já esperávamos (…) a polícia têm sido aplaudida pelo Ministro da Administração Interna (…) a polícia tem "luz verde" para matar jovens negros em Portugal (…) para nós negros, a pena de morte está em vigor e a "justiça" não é lenta, é veloz feita na hora pela polícia.”

Tal como referimos num post anterior, este é um dos vários movimentos (há outros, de que daremos conta em breve...) que estão a ser vigiados tanto pela Polícia Judiciária como pelo SIS e SIED.

4 comentários:

  1. Veja lá se este vídeo não lhe interessa:
    http://www.youtube.com/watch?v=6-3X5hIFXYU&eurl=http://insidecatholic.com


    Até eu fiquei com medo. lol

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  2. Só um cirurgião de ferro poderá libertar Portugal desta escumalha antes de for tarde demais.

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  3. Só um cirurgião de ferro poderá libertar Portugal desta escumalha que nunca deveu entrar no país.

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  4. Agora sò quero ver como vão reagir as autoridades portuguesas frente a esse caso.

    Em França è claramente proìbido esse tipo de propaganda, pode lavar prisão e multa (incitation à la violence", como a policia pode fazer queixa por "diffamation et atteinte à l'honneur de la police".

    Aqui a moda è o combate contra o sionismo, contra a ditatura sionista em França ou então a ditadura mundial sionista.

    Esses elementos são claramente influenciados por o "afro-centrismo" ensinado nas universidades negras americanas, e tambem com ligações com "Nation of Islam" americana.

    Em França eles não atacam diretamente os brancos, mas sim os sionistas, os judeus sionistas, os jornalistas sionistas, a polica sionista, os politicos sionistas, os intelectuais sionistas, os cantores sionistas, mais alem o estado sionista.

    Um até està presentando uma lista anti-sionista as eleições europeias.

    Eu jà alertei, pelo o facto que esse tema do sionismo è muito comodo, è a penas uma maneira indirecta para se atacar oas brancos.

    O tema do sionismo tambem è comodo, porque não basta sò ser judeu por ser sionista, quelquer pessoa que não apoia esses tarados pode ser chamado de sionista.

    Durante uma manifestação pro-palestinia, num caro quatro pessoas de mais de 70 anos, por terem uma certa idade foram identificados como sendo sionistas, atacados e o caro apedrejado.

    Na minha cidade os comerçantes tambem identificados como sionistas, as lojas vandalisadas com ameaças de morte como "sales juifs" etc...

    No entanto eu acho que a evolução em Portugal, è um pouco particular, as coisas vão muito longe muito ràpidamente. E essa mania dos pretos apoiarem nos bairros gangues armadost tambem è curioso. Em França casos de gangues com armas nunca deu em motins nem apoio explicito dos habitantes (no entento registra-se uma tendencia à radicalisação).

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